No dia 21
de Novembro de 2015 aconteceu o segundo SQL Saturday de Brasília, o SQLSat
#469.
Novamente
o evento foi organizado por mim e pela Faculdade projeção, que forneceu um
apoio inigualável para o SQLSat.
- Dessa vez não cometemos alguns dos erros de 2013 e o credenciamento foi muito organizado, contando sempre com os voluntários da faculdade e do PASS. Além disso curti demais a camisa dos palestrantes e a dos voluntários.
- Fizemos um keynote rápido, onde eu falei um pouco de carreira, posição da Microsoft no quadrante mágico do Gartner e algumas informações gerais sobre organização e logística do evento.
- Depois disso tivemos 25 sessões técnicas no evento com palestrantes de alto nível e recebi feedbacks incríveis dos presentes.
- Encerramos o evento com agradecimento e sorteio de brindes (muitos) para todos os presentes na etapa final.
Pontos altos
- Organização do evento foi muito elogiada e não tivemos nenhum transtorno, tudo correndo como planejado.
- Apoio dos voluntários ao evento que ficaram conosco até o fim.
- Participação de patrocinadores nacionais e internacionais, que permitiram executarmos os planos para o evento.
- Um participante levou 3 caixas de doações (roupas) que pegou em sua casa, com vizinhos , etc. Nota 1000 para você.
Pontos baixos
- Durante o dia tivemos em torno de 400 pessoas que passaram pelo evento, sem contar os voluntários e palestrantes, uma quebra considerável para os 712 inscritos no evento.
- Tradicionalmente em eventos técnicos, no período da tarde temos uma quantidade menor de pessoas, fato que se manteve também para o nosso SQLSat.
- Esperava mais doações dos participantes para instituições de caridade, mas sem problema, o que recebemos foi distribuído.
Ponto de destaque
- 25 palestrantes, sendo 18 de fora de Brasília, que arcam com custo de deslocamento, hospedagem e alimentação, para palestrar em um evento gratuito e sem receber um centavo.
- A eles meu muito obrigado, dão um real sentido para a hashtag #sqlfamily
Ponto decepcionante
- Participação do SQLServerDF e profissionais de Brasília… Eu posso estar enganado, mas andando pelos corredores eu vi menos profissionais de Brasília que eu esperava, incluindo muitos que participam do grupo SQLServerDF.
Minha sincera esperança é que o evento possa ajudar algumas (ou muitas) pessoas que estiveram presente, e que isso faça valer o esforço de muitas, mas muitas horas de organização (só da minha parte, é como se eu parasse de trabalhar 1 mês para organizar o evento).
Em 2016 organizarei mais uma vez o SQL Saturday com o apoio da Faculdade projeção, quem sabe não conseguimos fazer outro grande evento e com um público maior?!
**** BEGIN RANT ****
Durante o evento um amigo fez um comentário: "Talvez se o evento fosse em um local mais centralizado, o público de profissionais seria maior"… Claro, concordo, quanto mais centralizado (plano piloto), mais cômodo e fácil acesso, melhor.
Agora vamos olhar com outra perspectiva para o cenário… Alguém de Brasília não vai porque o evento não está bem localizado para ele, enquanto isso temos 18 palestrantes que devem gastar na média mais de R$ 1.000,00 para vir de outro ESTADO palestrar, pegam avião, taxi, Uber, ônibus, varam noites estudando, preparam a palestra e estão pontualmente em suas salas.
E o camarada não vai porque o evento está longe para ele? Não, a resposta não é encontrar outro lugar, esse profissional provavelmente encontraria uma desculpa para não participar, mesmo que eu fizesse o evento no quintal dele.
Tive a chance de ficar 20 minutos em uma palestra de Reporting Services e estava sendo a melhor sessão de SSRS que já vi. Também pude ver outros palestrantes que depois da sua palestra foram para sala ouvir outro palestrante e aprender mais. Tudo isso de graça, de bandeja, só chegar e sentar a bunda na cadeira, então se trata de aproveitar as oportunidades.
No fim tudo se resume ao interesse dos profissionais/alunos, de quem quer avançar mais rápido, competir pelas melhores vagas e salários, e claro, sair da zona de conforto. Mesmo eu desejando ver mais e mais profissionais de elite no Brasil, é difícil pensar em algo diferente de uma grande pirâmide, onde na base estão os salários mais baixos, geralmente os que reclamam mais e que pouco fazem para mudar.
Às pessoas que fazem parte do topo da pirâmide, resta aproveitar as oportunidades e, quem sabe, curtir uma aposentadoria mais cedo, mais viagens, família e seus hobbies.
Mais fotos do evento: http://1drv.ms/1Q6900U
Luciano Caixeta Moreira - {Luti}
luciano.moreira@srnimbus.com.br
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